E vai começar a carreta. Olha a cara de bravo dos bois!
E vai levantando poeira
Cansou. Afinal, são muito dias de viagem.
Um pouquinho de modernismo e beleza pra enfeitar a carreata.
Esse não larga a viola.
Olha meu irmão aí gente! Não tem medo de boi bravo, não!
E sabe galopar muito bem.
Esse levou até o galãozinho de leite. Olha que tralha bacana!
Já vai? Que pena, tudo tão lindo.
Tenho lindas lembranças de minha infância quando passava férias na fazenda do meus avós, em Minas Gerais. Uma delas é quando eu avistava de longe o carro de boi.
Quem guiava era o seu Geraldo, ele ainda está vivo. Eu o chamava de "arado". Lá vem o seu "Arado". Risos Isso por que ele arava as terras do meu avô com o carro de boi, e eu pensava que esse era o nome dele.
E lá vinha ele, e aquele barulhinho que até hoje soa em meus ouvidos. Eu descia pra estrada correndo, ia com ele até onde dava e depois voltava a pé pra fazenda.
Essas fotos são da Carreata de bois, na cidade de Unaí em Minas Gerais. Eu não conheço essa cidade, mas meu irmão esteve lá, e me enviou as fotos. Ele sabia que eu iria amar.
Pesquisei sobre esse assunto, mas não obtive muita informação. Gostaria de saber mais. Inclusive, tenho muitas fotos que valem à pena mostrar.
O que sei é que a tradição é mantida há 260 anos. Lindo isso, não é mesmo?
Além de recordar a história vivida no carro de boi, ao ver meu irmão nesse cavalo, lembrei-me também das cavalgadas pelos pastos da fazenda e pelas estradas. Das muitas coisas que gosto de fazer, uma delas é andar a cavalo, e de preferência galopando e sentindo o vento no rosto, a poeira subindo...que saudade!
Agora eu vou. Seguraaaaaaaaaaaaaaaaa Peãoooooooooooooooo!
Tenham um lindo Domingo, o meu já terminou. Vou dormir.
Lucinha, escreveste tão bem que deu pra ouvir o barulhinho das carroças chegando, se arrastando!!!
ResponderExcluirLindas fotos e legal que teu irmão te mandou..
Beijos, boa noite!chica
Amiga Lucinha,
ResponderExcluirÉ tão bom recordar os nossos bons momentos de infância e rever fotos que preenchem o nosso coração.
Gostei muito desta partilha e desejo que tenha uma noite tranquila.
Quero agradecer a sua visita ao meu cantinho.
Sim, já há algum tempo que coloquei aquele fundinho azul (cor do céu, suave, tranquilo,)...rsrs.
Desejo-lhe uma excelente semana.
Beijinhos,
Ailime
Ei Lucinha!
ResponderExcluirAs fotos são bem atuais e a tradição parece que ainda vive.
É muito bom ver que atos culturais antigos ainda sobrevive.
Que maravilha suas lembraças de infância!
Por aqui ainda é domingo..
Gd beijo
Ah, mas é pra amar mesmo!
ResponderExcluirVocê não imagina como gosto dos passeios no interior, sobretudo por ter tão boas lembranças da infância.
Meu pai trabalhava com carroça antes de ter carro. E nós, crianças, adorávamos andar nela.
Minha irmã, quando viaja, manda pra mim fotos de carros de boi, caminhão com galão de leite, coisas assim. Muito bom tudo isso!
Bela carreata!
Bjs.
Oi Lucinha!
ResponderExcluirRecordar coisas é como viver novamente. É muito bom!
Belas fotos, belas recordações!
Beijão e uma semana de paz!
Essas fotos são magníficas, não sei para onde as pessoas se dirigiam nem para fazer o quê, mas gostei de ver as fotos, lembra muito as telenovelas brasileiras que tem peão e boiadeiro.
ResponderExcluirBj
Lucinha, você quase me matou de emoção com este post. Quantas lembraçans vieram à tona, da minha infância. Meu tio ficou com o carro de boi que era de meu avô, após a sua morte. Esse carro de boi era o meio de transporte para as colheitas de café, de tudo. Nós sabíamos quando meu tio estava para chegar porque ouvíamos o canto que a roda fazia, pois nela havia dois furos para caber a ponta da bota do tocador para que ele pudesse subir no carro, mas também era para que a roda cantasse. O canto era ouvido de longe e era mesmo peculiar. A roda era também toda contornada com um aro de ferro cravejado de cravos grandes , para a roda não se danificar, com as péssimas estradas cheias, ora de pedras, ora de buracos e para não gastar ou rachar a madeira com que ela era feita. E tem outra, foi esse carro de boi que trouxe a mudança do pai do Tony, lá de Minas para casar com a mãe dele que ficara viúva com 4 filhos e uma fazenda para tocar. Foi por isso que arranjaram um casamento para ela.E dessa união arranjada nasceuTony e mais três. Ela ficou com doze filhos; sendo 4 do 1º casamento mais 4 que o pai do Tony trouxe, pois ele ficara viúvo também e mais os 4 que nasceram dessa união E quer saber mais? Meu avô foi o padrinho do primeiro casamento dela.. E sabe de outra/ minha mesa de centro é uma autêntica roda de carro de boi que Tony comprou de um dono de carro de boi, pois a nossa primeira, a consulesa da Embaixada ficou louquinha por ela e Tony vendeu pra ela. A mesa é maravilhosa. Tony tinha verdadeiro orgulho dela e ficou triste e muito magoado quando as crianças não a quiseram mais, pois elas queriam o espaço para colocar colchão no chão para ver filmes e aproveitaram que ele ficava fora a semana e tiraram. Ela foi guardada no quartinho da bagunça e agora ela está na varando tomando chuva, quando venta a clridade, enfim ela está se acabando assim. Eu tentei vendê-la no Mercado Livre da Net, mas não consegui. Ela tem um peso monstruoso precisando de 3 a 4 homens para levantá-la ou movê-la.Vou mandar as fotos dela para vc conhecê-la e ao meu querido tio também! Parabéns, Lucinha, é importante que a moçada blogueira conheça os costumes de outras épocas. Adorei seu post! É o que eu já disse, a infância e a juventude deveria ser uma espécie de mini série, pois eu deixei de contar muita coisa. Bjbjbj! Ótima semana!
ResponderExcluirque passeio mais gostoso...bjs
ResponderExcluirQuerida amiga Lucinha,você também me fez viajar até o tempo em que morava
ResponderExcluirna fazenda e lá também havia um Geraldo Carreiro,a quem todos os bois
obedeciam...e isto me encantava,meni
na da cidade que era,e me tornei fazendeira,após o casamento.E o carro
de boi cantava mesmo, trazendo a colheita do café,do milho,do feijão e
do arroz...e meus filhos ,depois que
o carro era descarregado,subiam nele
e iam até bem longe,voltando a pé,sujos e felizes.
Tempo bom,recordações que você me trouxe nesta sua postagem tão linda...
Bjssssss e uma semana feliz para vc,
Leninha
eu tenho medo de musquitu, que dirá de boi, cavalo, vaca, galinha, coelho rsrsrsr boa semana, bjo
ResponderExcluirLucinhaaa - adorei esta tralha toda nesta carreta de boi - á no sul tb tem muito disto na roça -
ResponderExcluirquando estava em Minas e viajava para conhecer as cidades lindas de lá - sempre tinha nas ruas - e com aquele barulhinho que a roda faz ,
até num museu tinha a peça que fazia este barulho - adoro tudo isto tb - e cavalgar é comigo mesmo- lá em Lagoa santa tinha a famosa TPM - tudo pela mulher - todo mês demaio tinha cavalgadas , e bem longas - chegava qe nem cowboy rsrs até minha filha ia comigo - oh saudades disto tudo -
bj
lu
Oi Lucinha
ResponderExcluirComo estas fotos trouxeram recordações! Também fazem parte da minha infância, no interior do Paraná.As fotos estão lindas e você descreveu com tanto realismo! Até ouvi o barulho das rodas...as da minha infância além desses barulhos, os boiadeiros(carroceiros!)
ainda gritavam: Heeei Boooi! Vaamos Booi!...era um verdadeiro arranjo musical. Que belas lembranças você nos proporcionou.
Uma semana abençoada para você.
Bjos
Lucinha querida,voltei prá lhe dizer que falei sobre este mesmo assunto,no Tudo a Ver,só que retratando o Festival de carros de boi de Ibertioga /Mg,cidade próxima a Barbacena,onde morei.
ResponderExcluirBeijos e uma linda semana para você,
Leninha
Lucinha, como sabe as minhas lembranças de infância estão povoadas de imagens de ruralidade, dos carros de boi que circulavam pelas ruas da minha aldeia, o chiar das rodas, as alfaias agrícolas antigas que os homens atrelavam aos animais, para trabalhar a terra, etc. etc.
ResponderExcluirGostei demais deste post.
Recordar é viver!
Um boa semana :))
oii Lucinha tudo bem? que fotos fofas...rss..amei ..me lembra muito Minas e isso me deixou com saudades...
ResponderExcluirsaudades de ver essa imagem,saudade dos meus pais..saudades do povo de lá..e saudades da minha infância maravilhosa.
bjus
titi
Oi amiga querida agradecendo o recadinho e falando do poster uai como é bom ver isso minha família é mineira metade dos meus irmãos são mineiros tenho raiz em Minas vc já ouviu a música que toca pra Minas que linda, na televisão quando mostra Minas, tem duas que adoro uma fala tem tantas cachoeiras que nem precisa o mar, a da Paula é linda adoro linda vem sempre me ver e me conte como é ai eu sou curiosa em respeito a outros costumes, e outra coisa vi que gosta do Almir, eu adoro bjs minhs com magia Leila
ResponderExcluirQue belas fotos Lucinha!!!A vida no campo me encanta!
ResponderExcluirParabens super pelas costuras, o kit ficou um espetáculo!!!Nota dez para a aluna de costura e para a professora também!
Grande beijo,
jud-artes.
Florzinha de Nova Zelandia, eu também não gosto das regras dos selinhos, mas depois que eu recebi um não parou mais , pode ficar tranquila que eu entendi o que vc falou,infelismente acontecem coisas chatas neste mundo virtual.
ResponderExcluirO que importa é que eu te gosto muito.
Beijinhos .
Oi Lucinha
ResponderExcluirQue saudade!!!
Minha infancia tambem foi encima de um carro de bois...tinha tres tios que carreavam (eles ainda tem os carros de bois) , mas não usam mais...Por aqui ainda se vê, mas muito pouco.
Tenho muitas, muitas lembranças boas de passeios em carros de bois.
Que voce tenha uma semana feliz
bjs
Tina 9MEU CANTINHO NA ROÇA)
Lucinha..
ResponderExcluirAdorei ver as fotos postadas..
Bacana mesmo!!
Eu sou do interior de Sp..nasci de parteira...nasci num sitio que ficava nos arredores de uma cidade de 2.000
habitantes...
Nossa..lembranças..
Um beijo minha querida...Obrigada por se fazer presente..adoro vc..
Ma Ferreira
Eu também nasci na roça a casa dos meus pais era uma pobreza só nasci com parteira no meio do pasto onde era o casebre dos meus pais.
ResponderExcluirPor longo tempo trabalhei na lavoura de amendoim ,café e muitas outras.
Com tudo muito dificil meu pai também tinha bois .
Eu nunca imaginei que um dia sentiria tantas saudades,beijos,Evanir.