Um pouquinho de longe.
Mais pertinho.
Quando fui ao Brasil ano passado, trouxe do meu apartamento algumas coisas que representam muito pra mim. Uma delas, foi essa pequena cabaça, que eu levei da fazenda dos meus saudosos avós, há mais de vinte anos. Mudei duas vezes, nesse período, e sempre a levava comigo. Por esse motivo trouxe pra Nova Zelândia.
Todas as vezes que olhava pra ela, lembrava dos melhores momentos que passei em minha vida, enquanto estava de férias na fazenda de meus saudosos avós. Doces lembranças de um tempo que não volta mais.
Há algumas semanas, peguei em minhas mãos e sacudi. Pra minha grande surpresa, pelo barulhinho, pude perceber que ainda existiam sementes dentro dela. Fiz um pequeno furo no fundo, e saíram três sementes e um pó, que deve ser pelo desgaste do tempo. Fiquei muito feliz e emocionada. Resolvi fazer uma tentativa, e plantei as três sementinhas, embora, sabendo que seria um grande milagre se alguma delas germinasse. O milagre aconteceu. Já brotou uma, como vocês podem ver nas imagens, e já tem outra brotando também. Estou cuidando delas com maior amor e carinho possíveis.
Pesquisando sobre como cultivar, encontrei um blog de um sítio lá no Sul do Brasil, onde tem uma linda plantação que é utilizada para fazer artesanato. Trouxe de lá a imagem e parte do texto, explicando um pouco sobre a cabaça.
Como uma coisa leva à outra, e sei que vou colher algumas, ou muitas, vou ter que aprender a fazer algo bonito com elas para que essas lembranças se eternizem por mais alguns bons anos.
A cabaça, também conhecido como porongo é o recipiente mais comumente usado como cuia, tendo como vantagens a fácil obtenção e o baixo custo. A “cuia” nada mais é do que um porongo seco, ou seja, o fruto do porongueiro (Lagenaria vulgaris, família das cucurbitáceas) amadurecido e limpo de sementes.
A cabaça é uma planta trepadeira anual de caule herbáceo. As flores são, em geral, amarelas ou brancas. Os frutos, de várias cores e feitios, atingem em média 40 centímetros de diâmetro. É uma baga bem desenvolvida com parede externa precocemente endurecida e parte interna carnosa,preenchida pela placenta.
Créditos do texto e ultima imagem do Sítio e Arte, onde vocês poderão ler tudo sobre o cultivo da cabaça e artesanato.
Num trecho do texto, onde fala do plantio por sementes, diz assim:
"As sementes, se guardadas em local fresco, possuem uma durabilidade de até um ano".
E pensar que as minhas sementes têm mais de vinte anos, vieram parar do outro lado do mundo, e ainda estão germinando. Só pode ser milagre da vida.
Um lindo e abençoado final de semana!
Olá, Lucinha, como vai?
ResponderExcluirLinda e emocionante a história da cabaça. Quem diria que as sementes manteriam-se vivas após 20 anos? Tenho também objetos da minha avó em casa... é como se guardássemos materialmente conosco um pouco deles. :) Também não sabia do cultivo da cabaça e gostei de saber aqui. Um abraço!
Lucinha, é, no mínimo, emocionante essa história das sementes tão bem guardadas...Foi o amor, só pode ser! Tenho certeza! Lindo de ler e fico na torcida pra que fiquem dia a dia mais lindas e fortes! Muito bom ver exemplos assim.
ResponderExcluirLindo fim de semana, beijos, tuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom e teus avós devem estar felizes de lá!!! chica
Lucinha,
ResponderExcluirQue coisa mais linda essa sua história! Como vc tem mãos mágicas para plantas, com certeza vão ficar lindas e dar muitas cabaças!
Beijos
Adriana
Lucinha, a emoção tomou conta de mim agora.
ResponderExcluirSimplemente maravilhoso, depois queremos vê-la grande viu?
Um abraço e feliz cultivo.
Lucinha estou emocionada!!! me lembrou a minha avo,que tinha cabaça em casa e fazia cuia pra usar no seus afazeres da cozinha...ate ganhei algumas e vou ver se tem sementes..se tiver vou plantar..bjus Cris
ResponderExcluirLucinha, é muito bom vê-la por aqui c tão lindo post! Detalhes emocionantes e cheios de vida!
ResponderExcluirConheço essa cabaça e tenho uma redonda que dá em árvore/porte pequeno... Fiquei impressionada c o seu relato! Presente lindo de Deus!
O meu grande abraço e muito carinho...
Olá, querida Lucinha
ResponderExcluirSabe, as Irmãs faziam presépios... uma funcionária limpava as cabaças, deixavam-nas ao sol e elas adornavam pro Natal... Ficam lindos presépios... deixei uma sugestão que me lembrei ao ler o seu post...
Bjm fraterno
Que incrível... vou correndo olhar se minhas cabaças ainda tem sementes. kkk
ResponderExcluirQuerida Lucinha!
ResponderExcluirQue maravilha! Quero acompanhar o crescimento desse milagre e o farei com muito amor. Estou impressionada e quando digo que seus dedos são verdes, sei o que digo! Amo esse valor de reconstrução da história pessoal. É o buscar da origem e vê-la passando de mãos, nas gerações me encanta demais! Eu coloquei em quadrinho um crochê de minha bisavó e amo olhar para ele! Parabéns, amiga e mandarei pelo face imagens de um móbile para vc ver que essas purungas dão lindos artesanato! Grande abraço! Feliz semana! A- DO -REI a sua visita ao Alfa. Há anos que eu não a via por lá! Obrigada!
Emocionante este belo milagre, como as sementes esperaram pacientemente por si, estes longos anos e agora germinarem. Sinal de que existe vida para alem dela.
ResponderExcluirQue maravilha.
Bejinho carinhoso, Ailime.
Voltei para lhe dizer que seu post no Pentecostes está muito bacana! Bjs
ResponderExcluirLucinha... que benção! Tínhamos que ter a perseveranças das sementes que esperaram tanto tempo por esse milagre! E com certeza você fará coisas muito lindas com suas cabaças! Bjks e uma semana repleta de bençãos! Tetê
ResponderExcluirOi Lucinha!
ResponderExcluirLinda e emocionante, ver que a semente desafiando todos os dados de validade, resolveu na primeira oportunidade que teve e depois de tantos anos, brotar pra vida, é um milagre da natureza sim, e você deve ter as mãos verdes, vamos torcer pra que ela cresça e dê muitos frutos, adorei!
Beijos.
Lucinha, que linda história! Não conhecia essa plantinha cabaça! beijinhos Pedrinho
ResponderExcluirOI, Lucinha. Obrigada pela visitinha. Já atualizei o link para a receitinha da barrinha de sementes para os passarinhos. Dá uma espiada. bjs
ResponderExcluirLinda história!
ResponderExcluirGrande abraço
www.lucadantas.blogspot.com.br
Olá Lucinha!
ResponderExcluirJá tive o prazer de plantar e colher porongos , usei todos os cinco que colhi e fiz casinhas de pássaros.
Lembranças boas dos seus avós, são sementes fortes, e germinaram, vou torcer para que tu colhas poronguinhos.
Ganhei da amiga Maria Luiza um móbile de galinhas feitos com poronguinhos.lindo!
uma ótima semana! bjss
Oi, Lucinha!
ResponderExcluirLembro que quando era criança e passava as férias na fazenda, minha tia pedia para lavar o arroz em um riacho estreito e lá íamos nós com a cuia cheia de arroz para o riacho. Tinha uma pinguela e eu deitava o corpo para alcançar a água. A minha tia sempre avisava: "Deite a cuia na água, mas não solte que a água leva". Era um desafio para os meus bracitos e mãozinhas pequenas!! Tenho boas lembranças com esse artefato e talvez as sementes não estragaram porque ficaram dentro da cuia, sem contato com o meio externo... Taí uma boa questão para um cientista explicar.
Você é uma sortuda! Tem um objeto de estimação que passou por muitos anos com você, de casa em casa e que agora ganha vida, justamente quando você está longe do seu país... Realmente, parece um milagre! Quero acompanhar o crescimento do pé de cabaça.
*Depois da terceira imagem, tem um parágrafo que está repetindo um trecho duas vezes. (desculpe a intromissão)
Beijus,
Pois é menina... o grande milagre da vida... Realmente nos enche de emoção e fico aqui imaginando sua alegria, principalmente com tantas lembranças... E vc já pode ir pensando numa arte pra quando ela estiver sequinha.
ResponderExcluirGostei da sua postagem e fiquei feliz com sua plantinha.
Abração e lindo dia.
Oi amiga,saudades de você,seu blog ta tão florido e lindo!!!🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷
ResponderExcluirMuto antigamente,quando morava na roça lembro do meu pai usando cabaça para levar água pra roça. meu marido também trabalhou na roça e usava a cabaça pra carregar água, e meses atrás ele colheu e está cuidando de algumas cabaças que vamos usar na decoração de nosso recanto. São coisas do passado nos fazendo felizes no presente.
ResponderExcluirUm abração
Nely
Parece mesmo um milagre a semente ter se conservado por tanto tempo e germinado tão lindamente! História que comove a gente! bjs,
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