28 fevereiro 2012

Doces lembranças


Sede da fazenda. Quadro pintando por uma prima há alguns anos atrás.
 Gustavo (short azul) com pouco mais de dois anos pilotando a carroça.
Hoje, com 12 anos
Em 2012, com Daniel cavalgando em frente a sede.

Seção nostalgia por aqui novamente. Já faz quase um mês que cheguei aqui, mas as lembranças dos momentos que vivi no Brasil, ainda estão muito presentes.

Há mais ou menos uns quatro dias, eu venho me sentindo muito indisposta. Isso, sem nenhum motivo aparente. E isso tem me afastado um pouco das telas do computador.

Estão acontecendo algumas mudanças na minha rotina por aqui, com relação a trabalho e escola. Sendo assim, acho que isso está mexendo um pouco com meu metabolismo, sei lá, deve ser. Risos

Olhando as fotos da viagem à Minas Gerais, eu me deparei com as fotos da sede da fazenda que era de meus avós paternos.
Após a morte de minha avó, a fazenda foi dividida para os filhos como herança. Essa parte da sede ficou pra um tio, dono do sítio que já mostrei aqui, no post da pamonha.

Essa casa me trás as melhores lembranças de minha vida. Era nela que tudo acontecia. Tudo era centralizado lá. 
Quando a casa estava cheia de filhos, netos, bisnetos, tataranetos etc., era como se o lugar estivesse em festa. Aos Domingos acontecia um almoço especial, aonde vinham todos os tios, primos, a parentada toda, como eles costumam dizer por lá. Nossos dias eram cheios de alegrias. 

Após o falecimento de meu avô, isso  ainda perdurou por vários anos. Minha avó fez questão de que tudo continuasse como antes. Minhas tias queridas e minha mãe passaram a fazer uma escala para nunca deixar minha avó sozinha, até porque ela precisa de cuidados com relação à idade.
Ela morreu lúcida, com 100 anos, 5 meses e 8 dias de vida.  Foi esse o tempo que o Senhor a emprestou pra alegrar as nossas vidas.
Nossa última foto.
Era assim que eu ficava em volta dela, que gostava de muito carinho.


No momento, como já citei, a casa pertence a um dos tios, que colocou um casal pra morar lá. E foi isso que me alegrou. Na última vez que estive lá meses antes de eu vir morar na NZ, a casa estava fechada, e ninguém estava morando nela. Mesmo assim, eu fiz questão de dormir lá pra matar a saudade do cantinho de minha avó.

Dessa vez, a casa tinha vida. A Rosa a  moça que está morando lá, deixou tudo como era antes a pedido de meu tio. Os quadros na parede, as fotos, os móveis etc., Tudo da mesma forma que era enquanto minha avó querida vivia nela.
A Rosa plantou uma horta, um jardim na frente da casa, assim como minha avó gostava. Tinha galinhas no quintal, e alguns bezerros pastando ao lado. Parecia que tudo estava como antes. E estava mesmo.
Pelo menos nas minhas doces lembranças.

Se for da vontade de Deus, será nas terras dessa fazenda que vou passar o resto de meus dias. Essa é a vontade de meu coração.

24 comentários:

  1. Que post lindo e cheios de pedacinhos de saudades que preenchem teu coração.

    Linda foto com tua avó!.

    E daqui fico torcendo pra que consigas realizar esse teu sonho de voltar à essa casa e por lá ficar.


    Essas saudades são lindas e boas. Podem até doer um pouco em teu peito, mas essa volta ao passado te impulsiona a sonhar mais e mais...

    Um lindo descanso,beijos,chica
    Tomara!!!

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  2. Lucinha! saudades
    me emocionei com seu post,lembrei da minha vozinha que faleceu há um ano e sinto muito sua falta
    lindas fotos.
    beijo grande
    fique bem.

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  3. Lucinha, querida,

    É incrível como as coisas ligadas ao afeto e aos nossos dias de infância se entranham em nossas almas! Este post ficou muito lírico, afetuoso mesmo, rsrs.

    Beijoca.

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  4. Bom dia!
    Amei sua postagem!Por motivos bem parecidos vivo momentos de saudades também.Isso prova que estamos vivas, lúcidas e com esperança.Beijos

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  5. Olá Lucinha, primeiro amei o quadro ele é lindo, lindo...
    Ai Lucinha que linda a sua vózinha!!! Nossa e ela viveu muitos e muitos anos, tbm espero isso p a minha mãezinha, que está hj com 88 anos.

    Sabe Lucinha vc falando como viviam seus avós lembrei dos meus, meu avô depois que foi do jp p o brasil, trabalhou em Morro Agudo numa fazenda depois foi p o litoral paulista onde viveu até falecer, meu avô tinha uma peixaria em São Vicente e uma fabrica de gelo, em cima ele construiu uma casa enorme, pois na epoca eram 9 filhos, e minha mãe fala que ele sempre esteve reunidos com os filhos e genros finais de semana, e depois que ele faleceu minha avó morava com minha mãe e o irmão mais velho dela, ficava de 15 em 15 dias numa casa, qdo minha avó começou a ficar bem velhinha a casa estava fechada mas vazia, começaram de novo a família toda se reunir, pelo menos no ano novo, todos filhos, genros., netos , binestos e tataranetos.....depois do falecimento dela, meus tios tbm idosos e aposentados, e os filhos seguiram outro rumo, cada um na sua profissão eles resolveram vender tudo e tbm a casa, e vc acredtia que quem comprou queria a fab de gelo e a casa em cima ele alugou p uma pensão, mas aquelas bem fuleira, me desculpa essa palavra...

    Eu sempre que passava por ali, dizia um dia quero comprar ela p mim, a´te uma àrvore meu avô plantou ali na beira da àgua, queria comprar nao pelo tamanho, mas pelo que ela significa p mim, pela história, meu avô qd construiu dizia a minha mãe que ele fez um quarto p cada filho, e os guardas roupas eram como daqui do jp... a casa é bem antiga, mas tem muita vida, muita história...

    E se Deus me permitir tbm quero um dia te´la p mim, e viver ali...

    Um dia se tiver oportunidade leia a hist´ria dos meus avós minha tia escreveu um livro e foi editado na época do centenário no brasil....li e ri e tbm chorei muito, pena que qdo minha vózinha era viva eu era pequena e não tinha em mim o interesse se saber a história de nossa família....e qdo lia aquele livro, dizia p mim, a se minha vózinha tivesse viva, nossa seria uma viagem p mim hj ouvir ela contando a his´toria de nossa família...

    bjinhos fique bem Lucinha...

    rose jp

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  6. Oiii Lucinha ^.^
    Que bom ter visto o seu comentario!
    Muito obrigada pelo elogio, apreciei
    muitissimo, porque as vezes tenho a sensaçao de ter publicado coisas
    pouco interessantes.

    Lucinha aqui tambem tem um conteudo adoravel, e as fotos da fazenda e a tua narraçao nos remete a um mundo magico de nossas infancias. Isso è tao gostoso. Parabèns
    Um forte abraço

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  7. Querida Lucinha, faz bem à alma compartilhar sentimentos e recordações, que foi o que fizeste neste post.
    Fiquei a saber um pouquinho mais de ti e adorei.
    Espero que a indisposição tenha desaparecido, entretanto.
    A Helena é, também para mim, uma referência incontornável, não só na costura, mas em muitos outros aspetos da vida sobre os quais temos perspetivas similares.
    Um grande beijinho da Nina

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  8. Lindas e doces recordações!
    Isso é ser feliz... Rever momentos tão amorosos como esses, nos revigora e mostra que a vida é preciosa.
    Abraços! Um dia iluminado e feliz pra ti.

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  9. Amiga Lucinha,
    Compreendo o seu estado de alma, porque tenho-me sentido assim, no que respeita à habituação à minha nova condição de aposentadoria (reforma) aqui em Portugal.
    Que bênção essa avó maravilhosa que viveu até aos 100 anos!
    Grata por partilhar essa foto em que ambas irradiam felicidade.
    Relembrar os locais e pessoas de quem gostamos é sempre um lenitivo para nos ajudar prosseguir o nosso caminho com força e alegria.
    Lucinha desejo que rapidamente tudo se recomponha.
    Um grande beijinho com muita amizade.
    Ailime

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  10. Lucinha, querida, sinto um pouco de tristeza em suas palavras (letras) quando se refere ao seu país, seu estado, sua gente... desculpe-me, mas por que não volta de vez? Desculpe a intromissão, mas me coloco no seu lugar porque eu também moro longe do meu habit (longe????) e sei como é isso. Quando meu marido se aposentar voltaremos a viver junto dos nossos porque acredito que a família é o meu maior que temos.
    Beijos

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  11. Corrigindo... quis dizer que a família é o maior bem que temos. Mas claro, você deve ter suas razões por estar longe e eu respeito, viu?
    Ah, agora fiquei toda cheia, pois li nos seus comentários... por que a gente tem mania de ler também os comentários dos blogs que gostamos? eu li um comentário da Nina sobre mim e fui lá ver o que você havia dito para ela fazer o comentário! Oh, amiga, obrigada, mas sinto-me meio traiçoeira com as amigas de blogs que admiro por ter retirado alguns passo a passo, pois estava perdendo aluna. Algumas vinham só na primeira explicação de cada peça e terminavam em casa seguindo o blog e o curso, ao invés de durar 2 meses, era reduzido em 1 e ficava com muita rotatividade e o resultado dos trabalhos não era o esperado, pois junto é melhor! Também quero manter vínculos com as alunas, ficar amigas e daquela forma nem dava tempo. Estou pensando numa maneira de fazer com que o passo a passo daquilo que fazemos aqui no cursinho vá para aquelas que estão longe, como você, a Nina, pessoas que admiro muito por vários motivos. Tenho tanto para ensinar nas costuras básicas, mas coisas legais, criativas que nos ajudam a tornarmos pessoas melhores, mais produtivas, mais úteis e mais econômicas, pois com apenas R$ 12,00 dá para fazer um vestidinho bonito, poder variar, principalmente para quem tem filhos e netos. Quando tiver um tempinho, me mande um e-mail me dando uma ideia de como farei para tornar o blog com o passo a passo disponível para vocês. Hoje fui comprar coro ecológico (cada um mais lindo do que o outro) para fazer bolsas e gostaria tanto de compartilhar isso, mas não posso deixar de ter alunas, preciso delas, elas me fazem bem, elas me mantém criativa, animada, disposta a continuar a trabalhar mesmo depois de aposentada. Embora eu tenha 53 anos sinto-me jovem demais para estar aposentada ou para viver futilmente, frequentando salão de beleza, shopping e academia, o que geralmente as mulheres da minha idade e da minha condição social fazem por aqui.
    Beijos,

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  12. Eu adoro recordar o passado, visitar onde passei os bons momentos da minha infância. Traz uma paz. Adoro mesmo.
    E amei as fotos, ficaram do mesmo angulo mesmo!
    Beijos
    Adriana

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  13. Oi querida Lucinha,linda sua postagem cheia de saudades boas,o quadro é maravilhoso,assim como a fazenda,é as vezes é dificil viver longe da familia,e das pessoas e amamos,beijos e uma boa semana

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  14. Que ternura esse post, Lucinha!
    Começando pelo quadro lindo, passando pela foto com a vó e as memórias. Não somos ninguém sem nossa história. O bom é ter coisas bacanas pra lembrar.
    Bjs.

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  15. Olá!
    O que seríamos de nós sem as nossas recordações???
    Bom sentir esse carinho no retorno as raízes, ver que o tempo passou mas deixou coisas boas só nos acrescenta.
    Espero que a sua indisposição seja passageira.
    Se cuida amiga!
    Um beijo carinhoso

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  16. Ai Lucinha vc me deixou com lágrimas nos olhos vendo sua avó.
    Que saudades da minha avó, que partiu com 77 anos e agora em maio fará 1 ano que se foi.
    Nossa como eu amava ela.
    Sinto muito sua falta.
    E agora ficam as lembranças de tudo. Recordar é preciso, é viver. Graças a Deus tivemos esses inesqueciveis momentos felizes que ficaram guardados na memoria.
    POr isso que gosto de visitar o Gosto Caipira, lembro muito de minha origem lá, interior casa da vó!!!
    Amiga obrigada pela deliciosa mensagem post lindo , e ter me emocionado,
    Beijos pra vc tenha uma linda 4 feira

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  17. Recordar é viver e nesse post você deixou vir à tona as suas raízes, fortes e bem arraigadas naquela fazenda, naquela casa,naquele chão... Matriarca como sua avó, já a vejo a comandar tudo, prosseguindo com as gerações até seu centenário. Que bacana, não! Eternizamos as coisas que nos marcaram a alma. Lute para que esse sonho se realize! Ficará bem mais fácil e muito mais provável que irei tomar um cafezinho contigo! Fica com Deus!

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  18. Lucinha minha querida como você esta? mais animada?..não se sinta só..eu também ando assim..essa semana vou ver se escrevo no meu blog..agora com meu emprego e mais o cansaço ando entrando menos..
    Tudo lindo por aqui..os banquinhos feitos por voce..a sua vovó tão meiga...poxa 100 anos e cinco meses!! que felicidade ter vó por tanto tempo..
    Lucinha aqui em Itajuba Mg onde moro agora também tem muita pamonha..e pelo jeito você esta com saudades do tempo que passou aqui..
    Mas logo se Deus quizer você volta...
    Amiga seja feliz ..procure a paz nas pequenas coisas que ela não falha..
    muitos beijinhos
    titi

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  19. Sua avó morreu com 100 anos? Nossa que maravilha. De fato muito doce as suas lembranças e muito obrigada por dividí-la conosco.
    Fique bem
    Gd beijo

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  20. Oi Lucinha vim agradecer a sua visita e seu carinho, tb estive ausente!!
    Fique com Deus

    bjão
    Cássia

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  21. Como dizem...a gente sai do interior, mas ele não sai de dentro da gente. Coisa boa ter lembranças né? Lindo texto...transborda emoção. Bjk!

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  22. Boa noite querida amiga!
    Sabia que sua visita me fez um bem muito grande...saber das suas recordações me vez rever as minhas,que não são diferentes das suas,o cenário do lugar tem tudo a ver...me encantei e deixo votos de felicidades.
    Na blogsfera temos um amigo que criou um blog novo só com rimas,a meu pedido e de uma amiga,pois amo rimas e como não tenho nenhum talento para rimar,pedir para ele fazer um,por isso te convido para uma visitinha,pois está no começinho e ainda estamos em festa de abertura...
    Agradeço sua passagem por lá.

    http://rimablogeutedouumaflor.blogspot.com/

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  23. Lucinha, tudo bem?, vi seu recadinho no blog e fiquei muito contente, obrigada. Essa foto onde os meninos estão em uma carroça esta linda...parece uma pintura você reparou?, que foto bem tirada, olha o tom da terra do chão, ficou realmente linda. bjs

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