4#52 Semanasdegratidao +Celebrar a morte ou a vida?



Essa semana aconteceram duas perdas na família. Uma foi a última irmã do meu avô materno. Já era bem idosa, mas estava lúcida e era muito amada por todos.  Dois dias depois, faleceu a mãe de meu tio (esposo de minha tia). Ela estava com noventa e sete anos e foi uma mulher que deixou uma linda história de vida. Mesmo assim, o clima foi de tristeza para todos. Eu senti uma dor no peito ao saber das duas perdas.

Refletindo sobre isso., cheguei a conclusão de como somos ingratos. Essas duas mulheres viveram por mais de noventa anos, formaram lindas famílias e deixaram muita saudade. Deveríamos agradecer a Deus, pelo tempo que elas viveram entre nós. Mas o clima foi de luto.

Os velórios aqui na Nova Zelândia, são bem diferentes que os do Brasil. As pessoas celebram a vida da pessoa que partiu. Isso mesmo. É lembrada por tudo de bom que ela viveu. Mesmo que a pessoa tenha morrido da pior doença, nada se fala sobre essa parte.

Na nossa cultura brasileira, geralmente, os velórios são de profunda tristeza, luto e sofrimento. Aqui, é muito sereno. E, pasmem, no final, tem uma recepção com bebidas e comidas., onde, todos juntos celebram a vida daquele (a) que se foi.

O último velório que participei, foi da esposa do meu cunhado. Ela organizou todo o funeral, enquanto estava doente. Desde a roupa que ela vestiu, maquiagem, caixão, cerimônia etc. E, ainda deixou uma gravação em agradecimento aos familiares e amigos. Foi o velório mais lindo que já vi em minha vida. 

Voltando as duas senhoras que partiram em nossa família, e refletindo muito sobre isso durante toda a semana, e, para acalentar o meu coração tão distante dos meus....

a minha gratidão vai para Deus, que permitiu que essas duas mulheres tão amadas  que marcaram a história de minha família, vivessem por tantos anos

Estou amando participar de #52semanasdegratidao. Isso renova em mim a hábito de agradecer.

Pra participar é só clicar aqui, ou no selo oficial, acima, que a Elaine Gaspareto ensina todos os passos da blogagem. É simples e gratificante.

22 comentários:

  1. Que belo modo esse: agradecer pelo tempo que viveram. Muito interessante. E nós aqui, em muitos velórios o clima é de tuuuuudo, menos de reverência aos morto..

    Beleza de post e meus sentimentos pelas perdas na família! bjs, ótimo fds! chica

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  2. Qdo me deparo com o falecimento de um ente querido ou de algum conhecido, eu aproveito pra refletir sobre a vida e o rumo que estou dando a ela, valorizo mais o meu convívio com amigos e demais familiares.
    Que bom que elas tiveram uma vida longa e feliz.
    Bjs

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  3. Primeiro que tudo os meus sinceros sentimentos ,a vida é bela sem dúvida nenhuma ,mas a morte faz parte dela e que tantas vezes nos faz questionar o porque ,mas se olhar como cristão certamente a morte é o culminar para a vida eterna ,a libertação da alma de um corpo corrompido ,nunca é fácil ,mas olhando para a vida é certamente um privilégio de viverem tantos anos é simplesmente belo ,uma vivência única que poucos têm neste mundo ,beijinhos no coração felicidades

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  4. Achei muito bonito a forma q se realizam os funerais aí.
    Nada como celebrar a vida. Bjs,
    Oceano Particular

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  5. Bom dia, querida amiga Lucinha!
    Tenho dois nonagenários e 3 octogenários na família... estou com os 3 últimos e Deus me usa para trazer alegria...
    muito Bom o nosso Deus que nos doa a vida em abundância...
    Meu pai foi um santo e teve velório condizente... Fiquei sufocada uma vez só e a lágrima rolou mas, no mais, foi um clima de festa com a família toda reunida até que nem pensávamos que viria... vc me recordou de um feliz velório do meu pai amado...
    Bela gratidão e somos, com efeito, muito ingratos...
    bjm muito fraternal

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  6. Olá Lucinha!
    Acho ótima essa idéia de fazer velórios comemorando a vida e não á morte1
    Já vi em filmes e sempre achei muito interessante essa idéia!
    Bjooo querida....

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  7. Na família de minha mãe, que é de um cidade minuscula de Santa Catarina, tem-se o costume de "beber o defunto" - linguagem popular que descreve a união de parentes e amigos que vem de cidades distantes e para recebê-los é feito farto churrasco e longos bate-papo durante os velórios que entram noite à dentro, onde normalmente surgem os fatos alegres que lembram a pessoa da qual vieram se despedir. Após brincar muito com minha mãe sobre isso, passamos por 10 despedidas ao longo de 10 anos, sendo que algumas aconteceram 3 ou 4 em um só ano, menina eu descobri que precisamos sim celebrar a vida e o que a pessoa fez de bom, aqueles que precisaram de mim como "organizadora" informal, foi realizado um celebração da vida. E confesso que já deixei tudo escrito para o caso de eu "fartar" (como diz o caboclo) antes do meu povo...rsrs
    Não celebro data de morte de ninguém, mas no dia em que celebrava o aniversário, faço questão de voltar meu pensamento a pessoa e fazer uma oração para agradecer por ter tido a oportunidade de conviver com ela.
    Linda postagem!
    Muita Luz e Paz!
    Abraços

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  8. Lucinha, vendo também este seu post numa excelente participação!
    Vidas longevas nos conta aqui... E da diferença dos velórios/funerais... Realmente e, fiquei sabendo sobre isso recentemente, qdo a avó do meu genro/Barbados faleceu/90 anos... Foi no dia 05/01 e o funeral aconteceu em 24/01... Exatamente c festa e celebração!...
    Bonita gratidão... O meu abração... Deus sempre nos concede conforto e entusiasmo p prosseguir...

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  9. Lucinha:
    Quanto ensinamento sobre de como encarar a morte na NZ.
    bj
    Sônia
    www.lugaresdicasecuriosidades.com

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  10. Oii Lucinha! Nossa, bem diferente daqui do Brasil mesmo né ... Gosto da ideia de celebrar a vida. Afinal, o que a pessoa deveria ter vivido, ja viveu. Entao, é celebrar as lembranças que ficarão e pensar a benção de ter tido a vida daquele pessoa na nossa... Ótimo domingo <3

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  11. Oi, Lucinha,

    Eis um assunto que faz a gente pensar, que é a ideia de celebrar a vida em vez da morte, nos funerais. Acho que fazemos o contrário porque é o mais natural e porque nós latinos somos mais sentimentais, rsrs.
    Quanto ao hábito de servir comida nessas ocasiões, eu sempre o achei prático e sensível, principalmente considerando o fato de que nos países anglófonos, por exemplo, o costume é de os amigos e parentes levarem a comida à família do morto (que precisa comer e geralmente não está em condições emocionais de ficar se esfalfando na cozinha). Eu tenho uma prima que montou um bufê de bebidas (água e sucos) e também de salgadinhos no funeral da mãe dela, rsrs.

    Beijo

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  12. Lucinha querida. Você bem refletiu sobre a importância de sermos gratos pela felicidade de termos a oportunidade de conviver com pessoas que nos deixam bons exemplos e fachos de luz em nossos caminhos. É mesmo importante celebrar com alegria e festa a vida de quem parte para uma outra instância divina, desejando-lhe uma boa viagem e agradecendo pela sua estada entre nós.

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  13. Lucinha, meus sentimentos pela perda de seus familiares.
    No Japão e em alguns outros lugares do mundo é exatamente como contou, e eu tb penso assim como eles, devemos nos alegrar por uma vida de vitórias, longa, cheia de maravilhas, quem se pode dar ao luxo de viver tanto e com saúde né? Que interessante não sabia disso na Nova Zelandia, e como vc mora longe amiga, rsrs eu estou em Portugal e já acho loooooonge, rsrs lindo lugar que vc vive.
    Que elas agora descansem em paz num plano melhor e com a certeza de missaõ cumprida.
    Te desejo uma semana linda e feliz.
    Bjuivos no coração.


    Loba.
    http://uivodaloba.blospost.com


    Sempre escutei que os Japoneses choram qdo nasce uma criança pois o seu futuro é incerto e dão festa e sentem alegria com a partida, pois a pessoa conseguiu cumprir seu carma e missão na terra, acho tão bonito isso. Nós ocidentais é que somos fatalistas, temos a cultura herdada dos portugueses e italianos que se desesperam frente a +única certeza da vida que é a morte.

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  14. Muito interessante a forma como esta cultura registra a passagem das pessoas para outro plano. Tem muita lógica mesmo celebrar a história da vida ao invés de ficar remoendo um luto. Como a gente aprende como este movimento das 52 semanas de gratidão.

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  15. Interessante o modo como outros povos reagem a um momento de dor...acho até bonito essa forma de demostração para aqueles que partem onde já cumpriram sua missão e que devem seguir em paz.

    bjos
    Nadia

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  16. Perfeito Lucinha!
    Também prefiro, mesmo sabendo da saudade que vai surgir, agradecer a vida que tivemos juntos.
    Tem que se cuidar para, em vida, fazermos e falarmos tudo que que quisermos com quem amamos...
    A maior dor em velórios é: queria ter mais tempo com ele(a).
    Mas será que aproveitamos o tempo que tivemos juntos, já que a morte é uma certeza a todos?
    Meus sentimentos e que delicia de post... Bom ver pessoas assim nessa BC.
    Andreia

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  17. Olá Lucinha! Lindo o seu nome. Tenho uma irmã que tambem se chama Lucinha. E eu adoro a minha irmã. Irmã, amiga, confidente, enfim tudo de bom na minha vida. Admiro esses costumes dos quais você descreve, embora seja dificil, creio que faz parte da filosofia de pessoas mais conscientes de que a vida continua. As pessoas não deixam somente saudade, deixam tambem seus ensinamentos e tudo quanto plantou. E por tudo isso agradeço a Deus por ter me dado um pai tão maravilhoso.
    Muita paz!

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  18. Olá Lucinha! Meus sinceros sentimentos. São Francisco de Assis chama a morte de irmã. Sim a irmã morte. "Agradecer é viver cada momento intensamente. Agradecer é viver.Não precisamos ter medo da morte se o Senhor da Vida é Amor e nos prova isso a cada momento. Mas só os agradecidos entendem que Ele é Amor." Muita Paz e Bem! bjs.

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  19. Lucinha, que post mais lindo, adorei. Apesar de triste, nos faz refletir e muito.
    Sou psicóloga com formação em psicologia hospitalar. O pessoal daí está muito certo. Acredito que lidar com a morte desta forma tão serena demonstra uma grande evolução espiritual
    Estou amando seu blog, parabens!
    Grande beijo

    www.maeliteratura.com.br

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