Blogagem Coletiva Amor aos Pedaços - 4ª Fase - Questionamento

Organizada pelas amigas.

Luma

Rute 

Rosélia

Gina -  membro honorário 

Questionamentos

Aos 30 anos de idade, eu estava acabando de sair do um casamento que começou errado, durou 12 anos, mas por insistência minha em tentar salvá-lo.
Nenhum casamento resiste a um namoro e um noivado conturbado. Bem que me avisaram, mas eu estava na fase da juventude, não escutei. Nessa fase, ninguém escuta.

E, foi aos 31 anos de idade, separada, com duas filhas, foi início de muitos questionamentos.

Fiz uma retrospectiva de todas as escolhas erradas de minha vida. Que amor era esse que não resistiu? Ou será que ele nunca existiu? E foi isso mesmo.
Eu já havia cometido um dos maiores erros de minha vida, mas eu não poderia voltar atrás e consertá-lo. O jeito era seguir em frente.

Amar novamente? Era meu maior medo e questionamento. Uma pergunta que não se calava dentro de mim. Eu era muito jovem ainda para não tentar ser feliz, e era isso que eu mais desejava.

Os questionamentos eram muitos, e não só sobre o amor. Eu me perguntava o porque de não ter feito faculdade antes de casar, porque não havia me preparado pra ser esposa antes de tudo. Porque eu havia largado minha caminhada na Igreja Batista. Por que eu não havia me apaixonado por um Pastor. Porque eu não havia escutado os meus pais. Enfim, eram muitos questionamentos dentro de uma pessoa só. Mas o pior deles era se eu deveria tentar novamente.

Depois de um ano, conheci uma pessoa que me fez sonhar e ter esperança. Aí sim, eu fui muito feliz. Nossa relação era cheia de amor, carinho, respeito, cumplicidade, nós dávamos bem em tudo que um casal precisava pra ser feliz .Fizemos planos, sonhamos juntos, e eu imaginava morrer bem velhinha ao lado dele. Tolinha, eu. Risos

Resumindo pra encurtar a história: isso tudo durou um pouco mais de nove anos. De um dia para o outro, sem aviso prévio nenhum, essa relação acabou. Foi quando eu quase fui ao fundo do poço.
Os questionamentos dessa época foram piores do que o anterior. Eu já não era tão jovem suficiente para cometer mais erros. Eu já não sonhava tanto quanto na juventude. Eu já não tinha tanta força assim pra superar. Minha vida passou a ser de perguntas e mais perguntas dentro de mim. Todas elas eu não tinha respostas.

Superei mais essa fase. Hoje, sou uma mulher feliz, e não guardo nenhum tipo de rancor desses acontecimentos.

Amar novamente? Eis o maior dos questionamentos. Tranquei meu coração e joguei a chave fora. Risos

Deixo bem claro, que sou a favor do casamento e da família. O fato de ter acontecido isso comigo, não quer dizer que é o que eu sonhava, ou queria pra minha vida.

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Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Devido à falta de tempo por motivo de trabalho, só posso retribuir as visitas  e comentários, durante o final de semana.
Muito obrigada à equipe organizadora dessa linda blogagem, por me dar a oportunidade de participar.

Blogagem Coletiva Fases da Vida - Além da Morte - 8ª Fase.

Céu lindo céu!

Quando faleceu a minha amiga de curso, no ano passado, veio um questionamento dentro de mim.

Ela era do Paquistão, mas amava a NZ. O filho que mora aqui, conversou com os familiares de lá sobre o envio do corpo, e eles decidiram pelo sepultamento aqui, que era o lugar que ela desejava ficar até o fim da vida.

Uma peruana que estava no sepultamento, levantou essa pergunta entre nós, alunas. Se morrêssemos aqui, se desejaríamos ser sepultadas em  nossos países de origem. Uns disseram que sim, outros, não. Eu disse que não precisava mandar meu corpo para o meu país, já que de nada adiantaria. Meu corpo já não valeria mais nada. E que a única coisa que eu desejo é que façam uma linda Missa, com os louvores que eu gosto. Todos podem até chorar por saudade, mas não por tristeza, ou desespero.

Não penso sobre o que vai acontecer além da morte, pois estou viva. Só que nesse questionamento, como estávamos entre pessoas de diversas partes do mundo, cada um colocou de sua forma, devido ao tipo de crença, cultura, e todos respeitamos à opinião de cada um. Foi uma partilha muito bonita, na beira de um lago, e ao lado do local onde ela foi sepultada.

Como Cristão Católica, almejo ir para o céu, apesar de não ser merecedora.

Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho!

Falar do assunto Além da Morte, não é muito fácil, pois cada crença tem sua opinião. O importante é respeitarmos cada colocação.

Se vocês desejarem, ouçam essa canção. A letra está abaixo

Viver pra mim é Cristo
Pe. Fábio de Melo
 
Senhor, preciso Te dizer que é impossível me esquecer
Que não estou só nesta batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência, eu Te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim

Se os bons combates eu não combater
Minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar
De que vale a minha fé tanto guardar

Se perseguido aqui eu não for
Sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer
Ver a experiência de sobreviver...

Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar

Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar... até chegar ao céu

Se calarem o som da minha voz
Em silêncio estarei a orar
Se numa prisão me colocar
Eu vou Te adorar
Se minha família me trair
Eu vou sonhar com Deus
Viver seus planos isso é parte
De uma carreira de cristãos

Essa é a minha participação na Blogagem Coletiva Fases da Vida, organizada pelas amigas, Gina, Roselia e Rute.

Blogagem Coletiva Fases da Vida - Melhor Idade.

Meus avós maternos

Não sei se a "Melhor Idade" pode sera tribuída à velhice. Depende muito da realidade de cada um, com relação a saúde e situação financeira. Pensando na realidade do nosso povo, não é bem assim. Como não gosto de entrar em polêmica, prefiro não me aprofundar.

Falando da realidade desse lindo casal da foto, meus avós maternos, que acredito terem vivido a melhor idade em muitas fases de suas vidas.

 Na velhice, foram muito bem cuidados, pelas minhas tias, minha mãe e pela Maria, que trabalhou com eles mais de trinta anos.

Minha mãe e minhas tias, se revezavam nos cuidados, faziam uma escala. Algumas ficavam mais que as outras, por problemas de saúde e pessoais, mas todas deram a sua contribuição de alguma forma. Os tios (filhos deles) cuidavam da fazenda, dos negócios e da parte financeira.

E eles sempre estavam assim, como na foto. Minha avó era muito vaidosa, e não saia do quarto sem estar arrumada, com o melhor vestido e perfumada. Meu avô também era vaidoso e andava todo arrumadinho. Risos Tinha que ser, como que ele ia ficar todo desarrumado perto da minha avó tão linda. Ela pintava o cabelo.kkkkk Não deixava aparecer fios brancos e tinha um cabelão enorme. Na foto estava preso.

O cuidado era tanto com ela, que mesmo quando faleceu, foi assim. Do jeito que ela gostava, era assim que elas cuidavam.

Meu avô faleceu bem antes de minha avó. Homem que eu amava e admirava demais. Sinto muita saudade dele, e tenho lindas lembranças do tempo que passava férias na fazenda.

Tivemos o privilégio de ter minha avó conosco por cem anos e cinco meses. Essa foto, foi na festa de aniversário dela. 

Ela parecia uma menina na festa de quinze anos. 

Um dos desejos de meu coração, é ver todos os idosos sendo amados e respeitados como os meus avós foram. Que eles possam realmente viver "A melhor idade".

"Uma pessoa permanece jovem na medida em que é capaz de aprender, adquirir novos hábitos, e tolerar contradições". Marie Von Ebner (atribuída).

Essa é a minha participação na Blogagem Coletiva Fases da Vida, organizada pelas amigas, Roselia, Rute e Gina.

5ª Fase da Blogagem Coletiva Fases da Vida - Maturidade

Eucaristia meu tesouro.

Essa fase, apesar de muitos sofrimentos, eu tenho como a melhor de todas.

Aos 31 anos um casamento desfeito, devido aos erros da adolescência e a escolha da juventude. Foi uma época difícil.

Um ano depois, aos 32 anos, eu conheci o meu segundo marido. Achei que tinha encontrado o amor de minha vida e que seria feliz pra sempre. E fomos mesmo. Gostávamos das mesmas coisas, viajamos muito, éramos amigos e companheiros.

Nessa mesma época eu conheci a Igreja Católica. Participávamos ativamente das pastorais de nossa Paróquia, mesmo com algumas restrições, pois não erámos casados na Igreja.

Aos 37 anos eu fui avó pela primeira vez. Depois disso, ao longo do tempo eu ganhei mais 3 netos, todos meninos. Apesar de muito jovem, eu curti intensamente essa fase.

Esse relacionamento durou 9 anos, quando de um dia para o outro, ele resolveu sair de casa. Foi um sofrimento muito grande, um dos piores que passei na minha vida.Tínhamos muitos planos ainda por realizar, e eu realmente acreditava que viveríamos juntos para sempre.

Depois desse acontecimento, fazendo um exame de rotina, tive uma noticia de um problema muito sério de saúde, segundo o médico. Mas eu não tomei posse disso. Coloquei nas mãos de Deus, e mesmo com minha humanidade abalada eu fiquei firme. Por esse motivo, que chorei de emoção quando costurei minha primeira bolsa. Isso me faz lembrar que eu fui curada, e hoje não tenho nenhum problema de saúde. Isso porque tive fé em Deus e não me entreguei à doença.

Encurtando a prosa sobre o sofrimento do fim desse relacionamento e da saúde abalada, eu chego à fase que considero a melhor de minha vida, e a qual eu quero falar.

Não nos casamos na Igreja Católica, pois quando me casei, não a conhecia a religião em profundidade. Sendo assim, eu não contraimos o matrimônio. É um assunto complexo, que não vem ao caso nesse momento, mas para que vocês entendam a minha realização.

Logo após essa separação, eu recebi o sacramento da Eucaristia e fui crismada. Já estava com 42 nos de idade.

Foi o melhor presente que ganhei na minha vida. A partir do momento que eu pude conviver dentro da minha Igreja com o Sacramento da Comunhão. Passei a ser a mulher mais feliz do mundo.

Eu não precisava de mais nada. Jesus jamais irá me trair ou me fazer sofrer, muito pelo contrário, ele sofreu amargamente por mim naquela cruz.

Só depois disso, eu pude entender a razão de tanto sofrimento que passei na minha humanidade. Mas Deus é tão misericordioso que me deu uma nova chance.

Nesse período eu fiz caminhada para ser missionária numa Comunidade Católica de Vida e Aliança, e só me afastei porque vim morar aqui na Nova Zelândia.

Fui muito questionada e até criticada por familiares e amigos. Muitos não entenderam a minha escolha, mas não precisavam entender. Apenas respeitar.

Entre desilusões, sofrimentos, dores e alegrias, a maturidade foi e está sendo a minha melhor fase.

Se essa Blogagem Coletiva alcançar uma nova fase, eu continuo a minha história de vida. Risos

Minha participação na Blogagem Coletiva Fases da Vida, organizadas pelas amigas, Rute, Roselia e Gina.
Muito obrigada amigas pela oportunidade de poder lembrar e contar momentos tão importantes de minha vida.

Blogagem Coletiva Fases da Vida - Juventude

Esta é minha participação na Blogagem Coletiva Fases da Vida organizada pelas amigas, Roselia, Rute e 

Gina.

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Na minha época, que não faz tanto tempo assim. Risos O namoro era diferente.
Primeiro vinha aquele olhar fulminante. A paquera, nossa era muito bom.!Será que ainda existe isso?
Lembro-me que o coração batia forte quando cruzava com um rapaz que estivesse paquerando.
 Pegava na mão, bem devagar, depois aquele aperto firme, que fazia o coração quase derreter. E o abraço? Nossa, eram abraços cheios de amor. Beijos? Nossa, eu era beijoqueira demais! Risos Mas naquela época, o namoro era apenas namoro. Intimidade maior vinha no noivado, ou na lua de mel. Risos.
O que posso relatar de bom na minha  curta juventude, é que namorei muito e foi bom demais.
Há poucos dias atrás eu estava pensando sobre isso. Como era bom paquerar e namorar. Sinto muito saudade desse tempo.
Mas nem tudo foram flores no jardim da minha juventude.

Na Fase da Adolescência, como publicado aqui. Comentei que foi a que vejo como a pior fase de minha vida. Isso por causa dos erros dessa época, que refletiram na minha juventude e na fase adulta.

Casei-me com dezenove anos e fui mãe pela primeira vez ao vinte e um anos. Aos vinte e três anos, eu já tinha minha segunda e última filha. Isso por que eu decidi mesmo tão jovem, a não ter outro filho. Portanto, foi aos vinte e três anos, eu fiz uma cirurgia de ligadura de trompas. Certo? Errado? Não sei. O que sei é que nunca me arrependi disso. Acho que nessa época eu já estava sabendo tomar as decisões corretas.

Eu era mãe de duas lindas meninas, que precisavam de mim. Que não sabiam o que se passava dentro do meu coração e da minha mente. Que não tinha culpa, das minhas escolhas. Sendo assim, eu guardei pra mim, os meus anseios de uma jovem, pra ser mãe. Dediquei-me muito. Errei muito também, mas foi com muito amor que eu criei as minhas duas meninas.

Como uma jovem mulher, eu não estava realizada, mas como mãe, eu estava e muito.

Assim segui minha vida. Reprimi meus desejos, meus ideais e tudo aquilo que um jovem pode sonhar.

Mas era preciso tentar consertar os erros, e eu os fiz com meu silêncio.

Lembro-me, que uma vez, eu comecei a perder a vontade de sorrir. Até que um dia, um primo muito querido foi me visitar e perguntou-me onde estava o meu sorriso. Foi a partir dessa pergunta que eu acordei e resolvi sonhar e sorrir novamente, mesmo com tamanha tristeza guardada dentro de mim.

Não vou entrar em detalhes, para não mexer com esse assunto, e nem magoar algumas pessoas.

Mas Deus é fiel e perfeito. Ele permite que as coisas aconteçam, mas nunca nos desampara.

A minha juventude começou aos 32 anos. Mas como essa não é a fase dessa blogagem coletiva, eu deixo pra contar na próxima.

Perdoem-me, a falta de conteúdo, pois esse assunto mexe demais comigo.

Hoje, estou vivendo a melhor fase de minha vida.

Adolescência - Blogagem Coletiva -Fases da Vida

Depois de uma linda infância, que devo aos meus queridos pais e irmão, chegou a hora de falar da adolescência.

Apesar de não ter acontecido nada grave nesse tempo, apenas erros de percurso, eu avalio como a pior fase de minha vida. Digo isso porque muitas coisas que acontecerem nela, refletiu demais na minha fase adulta. Aliás, eu acho que refletem até os dias de hoje.

Não me lembro muito bem das coisas que acontecerem entre meus 12 a 14 anos.
 Nesse período uma coisa que marcou muito, foi quando meu pai vendeu a nossa casa, onde eu tinha meu próprio quarto e fomos morar numa casa onde eu tinha que dormir na sala. Eu sentia muita falta do meu quarto, que era simples, mas era só meu. Até hoje eu não gosto de dormir na sala, acho que carreguei alguma coisa desse tempo.

Eu fui uma adolescente muito boba, essa é a palavra que cabe muito bem na história.

Ao começar a descobrir as mudanças em mim, quando percebi que não era mais uma criança, achei que era alto-suficiente demais e que não precisava mais de os conselhos de meus pais.

Minha mãe nunca me contou nada sobre as mudanças que iriam acontecer comigo, não por maldade, mas pelo tabu daquela época. Fui aprendendo com as amigas e primas.

Comecei a namorar antes de completar 15 anos, engraçado que sempre o primeiro namorado é o primeiro amor, mas isso não aconteceu. Eu gostava muito do rapaz, que demonstrava gostar muito de mim, mas eu sabia que não era amor. Namoramos quase 01 ano.

Meu primeiro amor, foi o segundo namorado. Risos. Esse amor foi pra valer, mas pela minha infantilidade, minha tolice, eu não soube gerenciar um namoro à distância, pois morávamos em cidades diferente, mais de 800 Km nos separava. Naquela época não tinha internet, e o namoro era pelo telefone, carta e nas férias.

Mas não é disso que vou falar. Aliás, nem quero falar sobre isso, não sei por que comecei a escrever.

O fato é que com minha tolice de adolescente, eu deixei passar muitas coisas boas na minha vida. 

Eu me sentia uma menina feia. Achava que todas as outras moças eram lindas.

 Eu não tive as roupas e sapatos que gostaria de ter, não tinha o corpo que eu gostaria de ter, enfim, eu vivia em conflito silencioso comigo mesma.

Fui muito sonhadora, acho que ainda sou. Fantasie muitas coisas na minha cabeça, e elas não aconteceram.
Apesar de ter sido uma adolescente tola e cafona, eu sempre fui muito simpática. Não fui uma "aborrecente".
Estava sempre com esse sorriso da foto. A pele já não é tão lisinha e firme atualmente, mas esse sorriso eu carrego até hoje.

Eu com 15 anos.

Os meus sinceros agradecimentos as amigas Roselia, Gina e Rute, que organizaram essa blogagem coletiva tão linda, que me fez conhecer pessoas e histórias maravilhosas.

2ª Fase da Blogagem Coletiva Fases da Vida - A Infância

Blogagem coletiva "Fases da Vida", organizada pelas amigas:

Roselia,Gina e Rute.

Esse é meu neto Gustavo.

Não se importa em viajar oito horas de ônibus e mais cinco horas de trem, com bolsas pesadas. 

Assim como eu, na minha linda infância...

é quando chega lá na roça, não mede sacrifícios para pegar uma cavalo e selar....

porque sabe que cavalgar é muita sensação de liberdade.

Assim como eu fazia, ele trata das aves com canjiquinha, mesmo morrendo de medo do galo bravo..rs

que ama pular a porteira pra chegar no curral...

que usa uma botina velha, e senta em qualquer banquinho pra participar de uma boa prosa...

que come coco fresquinho tirado do pé, como se fosse a coisa gostosa do mundo...

Que cavalga pelos pastos já pensando nas aventuras das próximas férias.

A minha infância foi maravilhosa. Eu passava as férias inteiras na fazenda de meus avós em Minas Gerais. Se eu fosse contar aqui as minhas aventuras desse época, o post ficaria imenso.
Minha mãe enviou algumas fotos de minha infância pelo correio, mas infelizmente elas não chegaram  à tempo, mesmo tendo sido postadas há quase um mês atrás.  

 Então, resolvi retratar a continuação dessa história que passei pra minha segunda geração.

Meus netos puxaram a mim, e amam esse lugar.
A infância é a melhor épocade nossas vidas. Ela teria que ser vivida intensamente.

Mas nos tempos de hoje, infelizmente, muitas crianças não estão vivendo essa realidade.

Desejo nesse dia em que a blogagem foca o assunto "A infância", para desejar as crianças do mundo inteiro, muita paz e muito amor.

Que elas possam ter uma infância digna e feliz, assim como eu tive. Que elas possam viver num mundo melhor.

Milho - Nome científico:  Zea mays

A única coisa que meus netos não fazem, é brincar de bonequinha de milho, os quatro são homenzinhos. risos
 Já que o  tema principal do blog é paisagismo. Eu trouxe pra vocês essa foto que me faz recordar os melhors momentos de minha infância.
Eu e minhas primas, brincamos muito com essas bonecas. Nós faziámos os olhinhos, os nariz e a boquinha.
Era o melhor brinquedo do mundo.

P.S. Gente, estou visitando os blogs participantes, aos poucos, ok? Tenho até uma lista, onde vou ticando, onde já deixei minha participação.
Vou chegar lá no seu cantinho, em breve. Beijos

Fases da vida - Blogagem Coletiva

Eu poderia falar de muitos nascimentos importantes na minha vida, mas eu vou falar sobre o nascimento do meu primeiro neto, Daniel.

Tinha apenas 37 anos e não me achava preparada para ser avó, pois sempre fui muito independente, não me imaginava cuidando de neto. rs

Curti muito a gravidez da minha filha e quando ele nasceu, foi uma alegria imensa.

Fui para o hospital e fiquei esperando ansiosa. Lembro-me que estava com um vestido azul que eu gostava muito.

Horas mais tarde, nasceu um menino lindo e cheio de saúde.

Esse menino que eu me apaixonei mesmo antes do nascimento, foi um dos maiores presentes que Deus me deu. Não ajudei a criar, mas ele fazia parte de quase todos os meus finais de semana, principalmente quando eu viajava.

Com um mês de nascido o levei pra conhecer os meus pais em outro estado e viajamos oito horas de carro.

Parei algumas vezes pra cuidar dele, e numa dessas vezes dei um gostoso banho.

Tenho muitas fotos dessa época,  mas elas estão em minha casa no Brasil.

Poderia falar aqui muitas coisas, mas " família" é um assunto difícil pra mim.

Essa foi uma das "Fases da minha vida".

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Como o meu assunto principal do meu blog é paisagismo, aliás ele é um jardim, escolhi uma simples e muito conhecida ilustração do nascimento de uma planta.

O nascimento de uma planta a partir de uma semente (germinação):

1 - Coloca-se a semente na terra fofa e úmida. Água e calor fazem a semente germinar .

2 - A casca da semente rebenta e sai um broto que se dirige para baixo. É a raiz.

3 - Depois aparece outro broto que vai pra cima. Ele vai formar o caule.

4 - Por último aparecem as folhas, as flores e os frutos.
Assim é a nossa vida.

Essa blogagem coletiva é iniciativa da amiga Roselia do blog, http://espiritual-idade.blogspot.com
Obrigada pelo carinho a acolhimento.